terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AS CONSEQUÊNCIAS DO JUGO DESIGUAL


INTRODUÇÃO
O casamento não é um contrato social. É a união divinamente dirigida, de um homem com uma mulher, com o objetivo de constituir família e servir e adorar a Deus. Essa união deve ser entendida no sentido amplo e abrangente; trata-se de uma união, ao mesmo tempo, espiritual, física e social.
O casamento é a única forma de união consagrada por Deus para a constituição da família, objetivando o bem-estar do ser humano em todos os aspectos da vida. Foi o próprio Deus quem instituiu o matrimônio. Na Bíblia, vemos o casamento elevado a um nível bem alto, como observamos na Epístola aos Hebreus 13.4: “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros Deus os julgará”.
Nesta aula estudaremos acerca do casamento misto; veremos como o cristão deve encarar o casamento, e compreender que as uniões mistas prejudicam o povo de Deus. Deus nunca aprovou a união dos israelitas com os outros povos. Todas as vezes que Israel desobedeceu à ordenança do Senhor sobre o casamento misto, sofreu duras consequências. Da mesma forma também não é da vontade de Deus o casamento entre o fiel e o infiel; a Bíblia chama isso de jugo desigual. Como pode haver comunhão genuína entre o casal, que não concorda entre si sobre questões espirituais? Diz a Bíblia: “
Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?”(Os 3:3).
I. O CASAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTONão é de hoje que o assunto “casamento misto” vem sendo apresentado nas Escrituras como um dos grandes perigos ao Reino de Deus, desde a fundação de Israel até os dias da Igreja. Há pessoas que pensam que Deus tem em mente, proibindo os casamentos mistos, tirar a alegria de um casal que pretende se unir pelos laços do matrimônio. O que o Senhor deseja é ver preservada a comunhão com Ele. O Senhor mesmo instituiu o casamento como uma regra, mas deixou claro uma exceção: a união entre quem pertence ao povo de Deus com uma pessoa que não pertence ao povo de Deus. Deuteronômio 7:3,4 deixa claro a forma com que os israelitas deveriam se portar quando entrassem na terra prometida: não deveriam realizar pactos de paz com as nações que lá existiam, e principalmente não aparentar-se com elas. O princípio ordenado por Deus aos israelitas é que eles reconheçam o Senhor como único e verdadeiro Deus.
1. A natureza do casamento. O casamento tem por objetivo não somente a necessidade do homem de procriação e de companhia, mas também de satisfazer suas necessidades sexuais. Na cidade de Corinto a imoralidade sexual era descomedida e sem limite. E os cristãos daquela igreja, principalmente os incautos e os solteiros, corriam sério perigo em sua vida espiritual e no padrão moral familiar. Tal como era naquela cidade, acontece hoje. Por isso a recomendação de Paulo sobre a necessidade do casamento é bastante clínica: “mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido“(1Co 7:2). Este versículo mostra que o casamento trata de uma aliança monogâmica e heterossexual, comprometendo um homem e uma única mulher(Gn 1:26,27; 2:18; 3:16). Portanto, o ajuntamento homossexual é uma excentricidade e uma abominação aos olhos de Deus(ler Lv 18:22).
Também, o texto de 1Corintios 7:2 estabelece o princípio de que a ordem de Deus para seu povo permanece como sempre foi, a saber, que cada pessoa deve ter apenas um cônjuge - é o princípio da monogamia; a afirmação de que cada homem deve ter a sua própria mulher implica monogamia.
O escritor aos Hebreus diz que devemos respeitar o casamento e que este deve ser constituído “sem mácula“, ou seja, sem mancha (Hb 13:4). Qual seria a mancha deste casamento? O mesmo texto que nos manda respeitar o casamento responde: a prostituição, ou seja, a impureza sexual (que envolve toda e qualquer prática sexual antes do casamento) e o adultério (que é a prática sexual de um casado com quem não é seu cônjuge).
O casamento entre o homem e uma mulher quando é realizado com amor recíproco preserva e protege a pureza moral da sociedade a partir da família.
O casamento é uma aliança, um pacto, então não deve ser quebrado. Se o nosso Deus é um Deus de aliança, e Ele não quebra nem permite quebra de aliança, também não permite que o casamento seja quebrado. Como Deus não se divorcia do seu povo, assim ele não permite que marido e mulher se divorciem. Divorciar-se é quebrar o matrimônio da Aliança. Lemos em Malaquias 2:16: “Porque o Senhor Deus de Israel diz que odeia o divórcio…”.
Precisamos compreender o texto de Mateus 19:1-7 em que Jesus diz que o divórcio é proibido, mas que foi permitido por causa da dureza do coração. Deus nunca intencionou o divórcio, pois este contraria a essência do casamento como uma aliança que nunca deverá ser quebrada, anulada. Você então pergunta: Por que foi dada a permissão para o divórcio conforme Mateus 19:7? Jesus responde em Mateus 19:9: “Quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério…”. Note bem que a única razão para o divórcio conforme Jesus é o adultério, e isto para proteger a parte inocente, e não para dar às pessoas uma maneira fácil de cair fora de um relacionamento desagradável. Fora do adultério, o casamento só pode ser dissolvido pela morte. Divórcio é o atestado do pecado humano.
2. Casamentos proibidos. O povo de Israel recebeu advertências enérgicas de não se misturar com as nações pagãs e idólatras que habitavam em Canaã (Dt 7:1-5). Deus havia escolhido Israel para ser o seu povo próprio, separado para Ele(ler Dt 7:6-11). Não desejava que fosse como as outras nações. Não o escolheu por ser mais numeroso (era o menor de todos os povos). Escolheu-o simplesmente porque o amava e desejava que lhe obedecesse em todas as coisas, inclusive não promovendo matrimônios com pessoas fora da sua linhagem.
Neemias usou como exemplo os erros de Salomão para ensinar o seu povo (Ne 13:26). Se um dos maiores reis de Israel caiu por causa da influência dos incrédulos, outras pessoas também poderiam cair. Neemias enxergou este principio no exemplo de Salomão. Seus dons e pontos fortes não terão beneficio algum se você falhar em lidar com suas fraquezas. Embora Salomão tenha sido um grande rei, seus casamentos com mulheres estrangeiras trouxeram uma grande tragédia para todo o seu reino (ler 1Reis cap. 11). Sob a influência de suas mulheres estrangeiras, Salomão construiu altares aos deuses estranhos, caindo assim no pecado da idolatria (ler 1Rs 11:6-8). Uma propensão ao pecado deve ser rapidamente reconhecida e tratada; caso contrario, ela pode nos dominar e derrubar. Portanto, devemos ter cuidado com as uniões que vão de encontro aos princípios estabelecidos por Deus ao seu povo, exarados na Bíblia Sagrada.

II. O CASAMENTO MISTO NO TEMPO DE NEEMIAS
1. A constatação do erro.
Não sabemos o motivo dos casamentos mistos entre os israelitas, mas sabemos que Deus se desagradara deles, e que exigia uma mudança urgente daquela situação. Neemias relata que houve consenso entre os filhos de Israel, de não entregarem suas filhas para os povos da terra, nem desses povos tomarem esposas para seus filhos (Ne 10:30). Mas quando do seu retorno à Jerusalém, constatou que havia irregularidades em muitos casamentos, até mesmo na linhagem sacerdotal (Ne 13:28); o mesmo erro que levou Salomão à queda espiritual(Ne 13:26; veja 1Rs 11:5). Ele disse: “Vi também, naqueles dias, judeus que tinham casado com mulheres asdonitas, amonitas e moabitas“(Ne 13:23). Agora, deveriam se separar dos seus cônjuges estrangeiros (Ne 13:30). Deve ter sido uma situação muito difícil para aqueles homens. Não é fácil cortar laços familiares antigos, mas Deus o exigiu, a fim de que o povo pudesse ser abençoado e cumprisse os mandamentos do Senhor. É claro que para a Igreja isso não seria aplicável (ler 1Co 7:12,13). O compêndio doutrinário da Igreja é o Novo Testamento; não estamos mais debaixo da lei, mas da Graça de Deus (cf Rm 6:14). Todavia, a admoestação do apóstolo Paulo é que os crentes devem casar “no Senhor” (cf 1Co 7:39). Isso significa, em primeiro lugar, que a pessoa cristã deve casar-se com uma pessoa, também, cristã, desde que seja “no Senhor“, ou seja, “segundo a vontade do Senhor“. Em outras palavras, a pessoa cristã pode casar-se com uma pessoa, também, cristã e, ainda assim, estar fora da vontade do Senhor. A pessoa deve buscar a orientação de Deus nessa importante questão e casar-se com a pessoa que Deus preparou para ela.
Entre as diversas formas com que Deus pode ser esquecido como único e verdadeiro Deus é justamente quando um de seus filhos ou filhas resolve se unir com quem não é filho dEle. Esse tipo de convivência tende a suprimir a fé de um dos cônjuges, e afastá-lo de suas crenças e culto. Essa é uma forma de se negar a Deus, e começa justamente pelos sentimentos que um(a) crente nutre por um(a) não-crente. Isto pode parecer radical para algumas pessoas hoje, mas Deus deixa claro o motivo: “pois elas fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses”(Dt 7:4). Portanto, Deus, em sua sabedoria, determinou que o povo fosse preservado em sua fé também a partir do matrimonio.
2. As consequências do casamento misto. O casamento misto sempre foi um problema na história do povo de Deus. O dilúvio foi provocado quando os filhos de Deus se casaram com as filhas dos homens, ou seja, quando houve casamentos entre aqueles que serviam a Deus com aqueles que não O serviam (Gn 6:1-3). Mais tarde, quando o povo de Israel entrou na Terra Prometida, o casamento misto foi uma das causas da apostasia espiritual da nação, desaguando no cativeiro babilônico (Êx 34:16). Ao tirar Israel do Egito, Deus ordenou-lhe, de modo claro e veemente, que não se misturasse com outros povos (cf Ex 34:12,16).
O casamento misto pode provocar: conflitos conjugais, desmoronamento do lar, perda das referencias culturais e espirituais (Ne 13:23-29). Veja o que Neemias diz: “E seus filhos falavam meio asdonita e não podiam falar judaico, senão segundo a língua do povo“(Ne 13:24). O que Neemais quis dizer aqui? Perda de referencias culturais e, também, espirituais. Os filhos desses casamentos mistos não conseguiam falar a língua de Israel de forma correta, mas falavam a língua dos países dos quais um de seus pais era oriundo; isto significava que elas não estava sendo educadas no caminho de Deus(Lv 20:7), mas educadas na cultura pagã e, sem dúvida, nos seus ritos pagãos. Isso deixou Neemias bastante irritado, a ponto de agir de forma violenta contra alguns deles (Ne 13:25).
Não é muito diferente na igreja hoje. Há jovens em nossas congregações que se enamoram não crentes, imaginando que no relacionamento poderão ganhá-los para Jesus, como se o namoro fosse uma forma adequada de evangelismo. Essa “estratégia” não tem o apoio do Senhor, até porque o nosso testemunho fala mais alto quando obedecemos a Deus, e não quando o desobedecemos em assuntos tão importantes como esse.
Portanto, o motivo para proibirem o casamento misto não era racial, mas espiritual. A questão não era preconceito racial, mas pureza doutrinária. A mistura de credos levaria ao afrouxamento das relações com Deus. Esdras (Ed 9:1-3), Neemias (13:23- 29) e Malaquias (Ml 2:10-16) confrontaram esse problema de forma firme depois do cativeiro babilônico.
Os casamentos mistos foram tão sérios em Israel que até filhos de sacerdotes se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:18; cf Ne 13:28). Isto quase atingiu fatalmente o coração da religião judaica. Um dos filhos de Joiada, filho do sumo sacerdote Eliasibe, casou-se com uma filha de Sambalate, o grande inimigo dos judeus (cf Ne 13:28).
Portanto, o princípio espiritual de se evitar o casamento misto é lealdade a Deus. Essas uniões mistas com estrangeiros pagãos eram condenadas pela lei (Ex 34:12-16; Dt 7:3; Ed 9:12,14), mas era permitida quando o estrangeiro era convertido a Deus. Rute, por exemplo, sendo moabita, casou-se com Boaz e tornou-se membro da família genealógica do Messias.

III. RESPONSABILIDADE MINISTERIAL ACERCA DO CASAMENTO
1. O jugo desigual.
O povo de Israel havia prometido não permitir que seus filhos se casassem com pagãos (Ne 10:30). Mas na ausência de Neemias o povo havia se casado com pagãos, desobedecendo, ostensivamente, a aliança que havia previamente firmada com Deus. Neemias ficou indignado com a desobediência do povo. A reação de Neemias foi bastante enérgica e contundente (Ne 13:25). Ele adotou várias medidas saneadoras tanto na administração da cidade quanto no exercício do santo ministério. Ele sabia que o povo jamais teria a benção de Deus se continuasse a misturar-se com os idólatras. O severo tratamento aplicado por Neemias aos israelitas que quebraram o pacto com Deus contrasta sua profunda fidelidade a Deus e a negligencia, desobediência e infidelidade do povo (ver também Esdras 10:3). O jugo desigual não era e nem é permitido.
Não podemos ignorar os perigos do jugo desigual. O apostolo Paulo, escrevendo sob a influência e inspiração do Espírito Santo, diz que precisamos nos separar dos incrédulos e não nos envolvermos em alianças ou sociedades com eles. Ele admoesta: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?“(2Co 6:14).
A palavrajugo” refere-se à canga, um implemento de madeira, utilizado para prender uma junta de bois pelo pescoço e ligá-los à carroça ou ao arado. Se alguém tentasse prender um boi com uma mula por meio do jugo, o resultado seria desastroso, pois eles não trabalhariam bem em conjunto (ler Dt 22:10). Dois bois ou duas mulas seriam bons, mas as diferenças de temperamento e de tamanho entre bois e mulas não permite combinar os dois. O ponto aqui é que os crentes precisam evitar qualquer situação em que fiquem em jugo desigual com um incrédulo. Isso inclui exemplos como namoro, casamento, sociedades nos negócios, associações voluntárias (clubes, etc.) por meio das quais aqueles que não têm os mesmos valores espirituais possam exercer pressão sobre você. As amizades íntimas com as pessoas erradas também devem ser evitadas.
2. As consequências do jugo desigual. O casamento é considerado um pacto entre duas pessoas e Deus (Pv 2:17; Ml 2:14). Assim, o casamento misto(jugo desigual) corrói a própria base do casamento. O lar deve ser a base da sociedade, a estrutura sobre a qual uma nação se constrói. O Novo Testamento testemunha contra o casamento de cristãos com incrédulos. Como já frisei acima, Paulo pede aos cristãos que se casem “somente no Senhor“(1Co 7:39). Hoje, porém, como em outras épocas, alguns cristãos tentam apresentar boas justificativas, imaginando que conseguirão levar o cônjuge incrédulo a Cristo. Todavia, isso raramente acontece, e os filhos tendem a seguir o caminho do cônjuge não regenerado, à semelhança das crianças israelitas do tempo de Neemias, que não possuíam quaisquer referencias espirituais. E muitos, que no inicio era cristão, com o decorrer do tempo se tornam apóstatas por influencia do outro cônjuge descrente.
Querido irmão, tudo aquilo que não contribui em coisa alguma para nossa aproximação com Deus deve ser evitado. Portanto, quando formos meditar sobre esta ou aquela conduta, lembremo-nos que o que está em jogo é o nosso relacionamento com Deus e que Deus quer que nós nos santifiquemos.
3. Uma recomendação sempre atual. Com relação ao casamento misto, o rev. Hernandes Dias Lopes aponta três possibilidades: (1) o cônjuge incrédulo não se converter; (2) o cônjuge incrédulo converter-se; (3) o cônjuge crente afastar-se da igreja. Setenta e cinco por cento dos casamentos mistos tornam-se experiências amargas para o cônjuge crente. Você teria coragem de pegar um vôo para determinado destino sabendo que naquela rota 75% dos vôos estão caindo? Você se aventuraria num casamento misto, sabendo que 75% por cento deles estão naufragando ou enfrentando sérios problemas?
Os jovens precisam se acautelar nessa área vital da vida. Creio que todo jovem crente precisa observar alguns aspectos antes de dizer sim no altar. A pessoa com quem vai se casar já nasceu de novo? É uma pessoa que tem caráter aprovado? Ela possui valores familiares sólidos? É uma pessoa que respeita os pais? Ela respeita você? Essa pessoa ama você e demonstra isso em palavras e atitudes? Seus pais apóiam esse relacionamento? As pessoas que acompanham você testificam positivamente acerca desse relacionamento? Pense nisso!
Sejamos cautelosos e prudentes ao tomarmos decisões que influenciarão as nossas vidas para sempre. A exemplo de Neemias, oremos ao Senhor, pedindo-lhe que venha abençoar e purificar o seu povo(Ne 13:29)!

CONCLUSÃO
Água e óleo não se misturam,
porque são substancias heterogêneas. Com os casamentos mistos acontece a mesma coisa, ou seja, humanamente pode haver uma ligeira impressão de unidade, mas Deus não vê assim. Isto significa que casamentos, cujos cônjuges professam fé diferente e que não tem a Bíblia como regra de fé e pratica é como água e óleo num mesmo recipiente, não há unidade. Como andarão juntos se não professam a mesma fé? Qual educação religiosa prevalecerá em relação aos filhos? Em que tipo de fé serão ensinados? Sigamos,a ordem do Senhor de não contrair matrimonio com os infiéis, para que tenhamos uma família abençoada por Ele. Amém?

Fonte: ebdweb

ASSEMBLEIA DE DEUS EM VIÇOSA COMEMORA DIA DA BÍBLIA


    A Assembléia de Deus em Viçosa localizada no zona da Mata do Estado de alagoas, igreja liderada pelo pastor Donizete Inácio de Melo, realizou na tarde de domingo(11) uma brilhante concentração em comemoração ao dia da Bíblia.

     Foi uma tarde marcante para a igreja na cidade, e um presente para os moradores do conjunto Residencial Cidade de Deus especificamente. Depois de realizar uma distribuição de folhetos em massa, foi realizada uma belíssima concentração na “praça da carvalhada” assim denominada. Os departamentos de adolescentes, jovens e senhoras abrilhantaram a tarde de domingo louvando ao Senhor acompanhados pelo som do acordeon tocado pela irmã Ana Domingos.
  
    Um riquíssimo e emocionante histórico da Bíblia foi lido pelo jovem Cícero Ferreira, ao tempo que todos ouviam com intensa atenção. Lido o referido histórico, alguns irmãos fizeram uso da mensagem salvadora. Ao término, o pastor Donizete inspirado por Deus, convocou a todos à fazer uma oração especial pela cidade. Em forma de círculo e de mãos estendidas  os crentes em Jesus intercederam fervorosamente ao Senhor em prol da cidade Viçosa, a bela Princesa das Matas assim conhecida. Glorificamos a Deus por duas senhoras que ao ouvir atentamente a mensagem salvadora,  aceitaram a Cristo como Salvador e Senhor  de suas vidas.

TODA HONRA, GLÓRIA LOUVOR E ADORAÇÃO SEJA TRIBUTADO AO SENHOR DOS SENHORES.

O sol causticante não impediu a juventude

Pai, mãe e filho na percussão

Momento da intercessão

Senhoras louvando ao Senhor

Pastor Donizete pregando a Palavra


Jovens e adolescentes louvando ao Senhor

Hora da intercessão
Dc. Marcos pregando
Ouvinte atento ao folheto

Edmilton, o sonoplasta a AD-Viçosa


Fonte: EBD Em Ação

domingo, 30 de outubro de 2011

ENCERRAMENTO DO 4º CONGRESSO DE MULHERES DA AD VIÇOSA-AL



         A igreja de Cristo em Viçosa Alagoas, foi agraciada  de forma surpreendente durante os quatro dias de congresso nesse final de semana. Curas divina, batismo com Espírito Santo, salvação de almas renovação e demais bênçãos poderam ser vista pelo povo de Deus levando assim admiração por toda comunidade viçosense. 

      Nesse domingo foi realizado encerramento  do inesquecível evento. A programção da culminância do referido congresso, deu-se início às 14:00 hs com o momento de oração, seguido de um caloroso momento de louvor com a participação dos órgãos que servem ao Senhor no templo sede.    

     Logo em seguida, após apresentado e acolhido pela igreja, o Pastor Evanuel Olegário (SP), fez uso do texto bíblico de 2 Timóteo 1. 3,5, lido o texto, o preletor fez um riquíssimo relato histórico da vida do apóstolo Paulo. Sequecialmente fez menção de Loid e Eunice levando a igreja entender o caminho que Deus o levaria na sua linha de pensamento.

   Apresentando as características das respectivas personagens bíblicas, e discorrendo no texto supra, enfatizou o pastor Olegário: "Hoje estaremos a aprender com mulheres que fizeram história pela fé", enriquecendo o seu pensamento com a frase supra citada, o servo de Deus fez diversas citações de mulheres que venceram e fizeram história pela fé, a exemplo de Ana, Sara, Rute, Joquebede,dentre outras. Deus tratou de maneira extraordinária com as mulheres cristãs ao tempo que era ministrada a mensagem.   

Pr. Donizete e Pr. Evanuel Olegário(SP)

Pr. Evanuel Olegário (SP)








Noite

              Depois de edificados com a mensagem vespertina, os crentes em Jesus superlotaram o Santo Templo a fim de render graças ao Senhor pelas ricas bênçãos recebidas no decorrer do evento.

           Mediante o expressivo número de pessoas, tornou-se impossível para comportar o tamanho número de crentes, visitantes e convidados como também um bom número de pessoas não crentes. Foi instalado um telão em frente ao templo a fim de que todos os presentes tornassem participantes das bênçaos de Deus.

         Na ocasião, o pastor Evanuel tomou como base para sua preleção o Salmo 24. Mas uma vez o Senhor mostrou seu amor para consco. O Espírito Santo de Deus tomou o pregador de forma poderosíssima e os crentes poderam sentir a graça e a glória do Senhor maravilhosamente.

     Ao terminar a mensagem o amado pastor fez o apelõ para as pessoas não crentes e no momento a igreja foi envadida com poder salvador e 13 pessoas aceitaram a Cristo debaixo de muita glória em expressiva gratidão a Deus.

      Pastor Donizete Inácio externou toda gratidão a Deus, a equipe de Coordenção, aos pregadores, a igreja aos convidados e todos que fizeram com que o evento acontecesse.

AO SENHOR SEJA DADA A HONRA, A GLÓRIA, O LOUVOR E TODA ADORAÇÃO.





Treze pessoas se rendem a Cristo

Fonte: EBD em Ação
    

A GLÓRIA DE DEUS FOI MARCANTE NA ASSEMBLEIA DE DEUS EM VIÇOSA-AL


    
    A igreja Asembleia de Deus em Viçosa no estado de Alagoas, na direção do pastor Donizete Inácio de Melo, realizou mais um brilhante evento neste sábado(29), completando assim o terceiro dia festivo. Desta feita o evento se fez jus ao 34º aniversário do Conjunto de Senhoras "Porta Voz da Esperança".

   O conjunto aniversariante foi fundado no ano de 1977 pelo então pastor Solon Teixeira Gomes. Quando formado, o órgão era composto pela mocidade local. Com o crescimento do rebanho do Senhor, as senhoras passaram a fazer parte do grupo de louvor por um bom período de tempo. Só em 1990, na gestão do pastor Geremias Freitas Amaro(in memória), com a formação do "Departamento Jovem  Vecendo com Deus", o conjunto foi definitivamente composto pelas senhoras.

     Trajadas elegantemente de  cor preta, junto ao pelerim, as cinquenta e três ( 53) componentes adentraram ao templo em forma de fila, com muita esperança todas glorificando e exaltando o nome do Senhor.

    Abrrilhantando o momento de louvor, contamos com a participação da União de Senhoras de Messias(USADEMI), da cantora Joseany (Pernambuco), do conjunto aniversariante e do Departmento de Adolescente (local). 

       O pastor Rodrigo Scottini (Florianópolis -SC), foi o preletor do evento. Embasado no texto de 2 Samuel 11.2  "Uma tarde levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que stava tomando banho;  era ela mui formosa".Depois de ler o texto em destaque,  o pregador abordou o tema: "Os seis perigos do terraço". 1º Comididade; 2º Visão distorcida; 3º Quando o homem fica grande; 4º Poder de matar; 5º A carta e 6º Quando era pequeno prometeu mas quando cresceu não cumpriu. Diante do tema exposto, o pregador foi usado poderosamente por Deus, o servo do Senhor transmitiu uma reflexiva mensagem, trazendo assim um grande quebrantamento no meio do povo de Deus. A glória  do Senhor foi marcante nesta noite.

   Na ocasião esteve presente o pastor Josias (Messias -AL), como também o vice-prefeito do município de Viçosa, o excelentíssimo Sr. Manoel dos Passos Vilela (VÔ), que por sua vez ouviu a mensagem atenteamente.

   HOMRA, GLÓRIA LOUVOR E ADORAÇÃO SEJA PARA O SENHOR JESUS CRISTO NOSSO SENHOR

Fonte: EBD em Ação

sábado, 29 de outubro de 2011

36º aniversário do Círculo de Oração "Jardim das Oliveiras".


  
    A igreja Evangélica Assembleia de Deus em Viçosa, localizada na Zona da Mata alagoana, celebrou ao Senhor pelo 36º aniversário do Círculo de Oração "Jardim das Oliveiras". 
    
       O Círculo de Oração  foi fundado em 1975 pelo então Pastor Manoel Francisco da Silva, sendo sua esposa Maria de Lourdes do nascimento(in memória) como primeira dirigente. Fazendo uso do sucinto histórico, a irmã Sulamita Helena acompanhada de um texto reflexivo, fez uma bela cerimônia de entrada das dirigentes, que na ocasião adentrarm  no Templo trazendo consigo uma chave simbolizando as orações que abre portas e um  vaso de água tendo como simbologia  as lágrimas dos santos que de joelhos dobrados entregam nas mãos do Senhor todas  suas necessidades. 

     O louvor ficou sob a responsabilidade do Grande Grupo de Senhoras do campo local, do Conjunto de Senhoras Vaso de Bênção (Palmeira dos Indios), do Departamento Jovem Vencendo com Deus (local), do grpo de percussão Filhas de Sião (local) e da cantora Joseane (Pe), que louvaram ao Senhor com muita graça e unção.

    A mensagem da noite foi transmitida pelo pastor Cleber Amorim ( Criciúma - SC), que na ocasião usou como base na sua preleção o texto de Jo. 7.37. "No última dia, o grande dia  da festa, levantando-se  Jesus e  exclamou: Se alguém tem sede venha a mim e beba". Discorrendo no referido texto, o pregador convidou a igreja a mergulhar no rio de Deus, pois a fonte verdadeira está a jorrar. Usado por Deus, e na unção do seu  Santo Espírito, o ministro transmitiu uma substancial mensagem a igreja do Senhor. 

  Agradecido a Deus, o Pastor Donizete despediu a igreja com bênção apóstolica. Lizongeado com as bênçãos recebidas exclamou o pastor: "Amanhã tem mais",
    
   TODA HONRA, GLÓRIA, LOUVOR E ADORAÇÃO SEJA TRIBUTADO AO SUPREMO E ETERNO DEUS.
As dirigentes do Círculo de Oração Jardim das Oliveiras


Irmã Ana, Líder das Filhas de Sião, Cristimeire e Elda


Pastor Donizete apresentando o preletor Cleber Amorim

cantora Joseane (Pe)

Pr. Cleber Amorim mnistrnado a palavra

                                                              Fotos: Misael Oliveira

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

4º CONGRESSO DE MULHERES DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM VIÇOSA-AL



Aniversariantes cantando o hino ofical


      "Mulheres de Deus: Ungidas para vencer" Com o tema supracitado, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Viçosa, no Estado de Alagoas, igreja que está sob a responsabiliddae do Pastor Donizete Inácio de Melo, deu abertura ao 4º Congresso de Mulhres nesta quinta-feira (27). O início do congresso foi marcado com uma belíssima cerimônia de abertura. As 170 mulheres adentraram ao templo  estampando na blusa de cor verde o  tema sugerido pelas congressistas, ao tempo que a coordenadora sulamita Helena recitava um emocionante e reflexivo  texto relacionado ao momento festivo.

    "A mulher é grandemente louvada nas Escrituras e temos o exemplo de energias, influência e capacidade, além da indispensável ternura e consagração a Deus. A exemplo de: Rebeca, Raquel, Joquebede, Mirian, Ana, e tantas outras que serviram ao Senhor com total dedicação deixando sobretudo exemplos para as mulheres cristãs da atualidade", recitou a coordenadora. 

   A glória de Deus foi derramada de forma poderosa no momento de louvor. O cantor Samuel Mariano, o conjunto de Senhoras "Rosas e Saron" (Tabuleiro - Maceió) e as 170 vozes das aniversariantes foram usados poderosamente pelo Senhor.

    O  Ministro Tiago Bonfim (SE), foi responsável pela mensagem da noite. Depois de cantar o courinho "eu te agradeço Senhor", o preletor extraiu do texto de Isaias 54.1, edificante mensagem aos presentes.

    Ao término do culto o Pastor Donizete externou sua gratidão aos convidados, visitantes, cantores e a amada igreja de Cristo em Viçosa. 

  

HONRA, GLÓRIA, LOUVOR E TODA ADOARAÇÃO SEJA TRIBUTADO AO SENHOR DOS SENHORES. 


Cantor Samuel Mariano Lovando ao Senhor


Irmã Sulamita no momento da abertura do Congresso


Grupo de obreiros: no centro Pr. Donizete ladeado pelo pregador Tiago e Pr. Josivaldo


Tiago Bomfim

Hino Oficial


Samuel Mariano


quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Arrebatamento da Igreja



Milhares de pessoas por toda a parte estão sendo despertadas para esse fato solene e bendito, e ainda que os"escarnecedores" dos últimos tempos estejam perguntando: "Onde está a promessa da Sua vinda?" (2 Pe 3:4) e o mau servo diga no seu coração: "O meu Senhor tarde virá" (Mt 24:48), mesmo assim "O que há de vir virá, e não tardará" (Hb 10:37), " O Filho do homem há de vir à hora em que não penseis" (Mt 24:44).
No espírito do povo de Deus, por todo o mundo, há uma convicção crescente e certíssima - convicção baseada nas verdades da Palavra divina - de que a história da Igreja na terra está prestes a findar; e que o Senhor Jesus está para vir para levar a Sua noiva para a casa do Pai.
Leitor, estás já compenetrado da realidade deste solene assunto, e do que ele significa? Se não estás ainda, que oEspírito Santo se sirva destas linhas para despertar a tua preciosa alma: "Para que o Senhor não venha de improviso e não te ache dormindo" (Mc 13:36).
Há quatro coisas em relação a esse assunto que desejamos apresentar em poucas palavras:
1 - A promessa da Sua vinda;
2 - A Pessoa que está para vir;
3 - O propósito da Sua vinda;
4 - A preparação para a Sua vinda.

I - A Promessa da Sua vinda
Houve um tempo em que a Sua vinda como humilde sofredor era ainda uma profecia por cumprir. Muitas gerações tinham vindo e desaparecido; impérios se tinham levantado e caído; Israel e Judá tinham sido "espalhados", levados para o cativeiro; e um resto do povo tinha sido novamente restaurado à sua terra; mas o prometido Messias não tinha aparecido. A maior parte dos que tinham voltado do cativeiro de Babilônia achavam-se, sem dúvida, estabelecidos com todo o conforto, e quase esquecidos d'Aquele cuja vinda lhes tinha sido prometida, quando, eis que, uma manhã, houve em Jerusalém um grande movimento. Chegaram visitantes de fora com a extraordinária notícia de que tinha nascido o Rei há muito prometido. Desde o palácio de Herodes até aos sacerdotes do templo, a notícia espalhou-se rapidamente.
Mas qual foi o resultado desta notícia? Foi porventura que os filhos de Sião gritaram unânimes louvores a Deus por ter, finalmente, cumprido a Sua palavra e mandado o Messias? Porventura a alegria brilhou em todos os rostos, foram consolados os corações? Infelizmente não. Pelo contrário. A tristeza invadiu a cidade. "O rei Herodes... pertubou-se, e toda a Jerusalém com ele"(Mt 2:3).
Mas por que razão? Foi porque, se pelas Escrituras eles conheciam um pouco o assunto, deviam saber que Isaías tinha predito que "Reinará um Rei em justiça" (Is 32.1).
Ora, apesar de em Jerusalém haver nesse tempo muitos que se glorificavam da sua própria justiça e religião, havia sem dúvida na consciência da maior parte um íntimo sentimento de que não estavam preparados para a presença daquele Justo, e portanto a notícia que devia encher de gratidão e júbilo todos os peitos em Jerusalém, apenas produziu o efeito contrário.
Mas quer estivessem preparados para O receber, quer não, Ele tinha vindo; tinha vindo para revelar o Pai, tinha vindo não só como o Messias de Israel, mas também como o "Salvador do Mundo". A solene conseqüência é bem sabida por todos. O "Amado de Deus" foi odiado e rejeitado, e o Seu caminho neste mundo findou no Calvário ­crucificado e morto pelas mãos dos injustos (At 2:23).
Deus tinha assim cumprido completamente a promessa feita aos pais de mandar Jesus; eles cumpriram os escritos proféticos condenando-O (At 13:27,32-33).
Antes da Sua morte, contudo, Aquele que tinha sido prometido tornou-se em um que prometia.
Tinha reunido à roda de Si os seus amados discípulos. O traidor Judas tinha acabado de se retirar daquele pequeno grupo. A negra sombra da cruz estava a poucos passos à frente, e Ele lhes falou, insinuando a esse respeito. Que momento solene foi aquele!
Pensemos naqueles rostos tristes e transtornados ao escutarem ansiosamente aquela comunicação de despedida!"Não se turbe o vosso coração", diz Ele, "credes em Deus, crede também em Mim"(Jo 14:1). Como se tivesse dito: Vós confiastes em Deus sem O ver, e agora que Eu me vou apartar de vós, ponde a mesma confiança em Mim. Deus vos fez uma promessa por meio dos profetas, e cumpriu fielmente esta promessa pela minha vinda. Eu, também, vou fazer-vos uma promessa, e vós deveis igualmente confiar que Eu hei de cumpri-la.
II - Mas qual era esta nova promessa?
Vamos ler João 14:2 e 3 e veremos: "Na casa de meu Pai há muitas moradas: vou preparar-vos lugar. E se Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver estejais vós também."
Não se podia cair em maior erro do que pensar que esta segunda "vinda" se refere à morte do crente. Vejamos a diferença que há entre uma coisa e outra. Suponhamos que um pai muito afetuoso leva pela primeira vez o seu filho para uma escola distante, como interno. Ao apartar­se dele bem vê a luta que se está travando no coração da pobre criança, que tenta por todos os modos reprimir as lágrimas. Assim, para o animar, o pai diz: - Então, meu filho, não estejas triste. Eu agora tenho que te deixar aqui e voltar para casa, mas, quando começarem as férias, eu mesmo hei de vir para buscar-te e levar-te comigo para casa.
Ora, ninguém vai se enganar quanto ao sentido que o pai queria fazer perceber ao seu atribulado filho por estas palavras. E assim também a linguagem do bendito Jesus para os Seus tristes discípulos, na crítica ocasião já aludida, não foi menos clara e livre de enganos.
Não disse: "Eu vou para o céu, mas vós haveis de morrer e ir ali ter comigo", mas sim: "Se Eu for, e vos preparar um lugar, virei outra vez e vos levarei para Mim mesmo" .
Se os crentes morrem, as Escrituras falam deles como tendo "deixado o corpo e habitado com o Senhor" (2 Co 5:8). Enquanto que, quando a vinda do Senhor tiver lugar, em vez de estarem ausentes do corpo, ou, como exprime oversículo 4, estarem "despidos", os seus corpos serão conformados ao Seu corpo glorioso (Fp 3:21; 1 Co 15:52). "Num momento, num abrir e fechar de olhos", os "mortos em Cristo" ressuscitarão e os vivos serão "transformados". De modo que, em lugar da vinda do Senhor se referir à morte dos crentes, pelo contrário, desfará tudo que a morte tem feito nos corpos do povo de Deus durante perto de seis mil anos. Que dia de vitória tanto para Ele como para aqueles que O conhecem!

Na próxima semana estaremos concluindo esta postagem, Deus abençôe a todos. Márcio Andrade

terça-feira, 12 de julho de 2011

A Vida do Novo Convertido


INTRODUÇÃOO Novo Convertido é um “recém-nascido espiritual”, logo, deve-se cuidar dele, nos seus primeiros passos, “como a ama que cria os seus filhos”(1Tess 2:7). Paulo assim procedia, como se percebe neste texto. Enquanto o novo convertido for um “recém-nascido espiritual”, um “bebê”, é imperioso que o pregador do evangelho lhe sustente, lhe dê uma assistência nutridora, alimentando-o com a Palavra de Deus, com os rudimentos doutrinários (Hb 6:1), “o leite espiritual” (1Co 3:2).
Assim como o recém-nascido tem de ser objeto de um cuidado específico e diferenciado na vida física, também na vida espiritual o novo convertido deve ser objeto de um cuidado especial, devendo existir, em toda igreja local, um segmento que cuide especificamente dele, de modo a acompanhá-lo na sua nova vida com Cristo, orientando-o e socializando-o, de modo a que possa ser integrado na igreja local como novo membro do corpo de Cristo.
O apóstolo Paulo ia de cidade em cidade, abrindo igrejas, mas jamais se descuidava de passar a essas igrejas os rudimentos doutrinários, o leite espiritual, inclusive voltando pouco tempo depois da evangelização e, quando não o pôde fazer por motivos alheios à sua vontade, como foi o caso de Tessalônica, mandava-lhes duas cartas com esta finalidade - “Decorridos alguns dias, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar os irmãos por todas as cidades em que temos anunciado a palavra do Senhor, para ver como vão“(Atos15:36). O discipulado é a missão educadora da Igreja!
I. O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURAPor ocasião da conversão, não apenas viramos uma página de nossa vida, começamos uma nova vida sob o controle do Mestre: Jesus Cristo. Os cristãos não são reformados, reabilitados, ou reeducados - somos recriados (nova criação) - e passamos a viver em uma união vital com Cristo(Cl 2:6,7). As Escrituras afirmam: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2Co 5:17). Perceba que Paulo não diz se alguém está numa igreja evangélica, mas: “… se alguém está em Cristo”. Mudar, apenas, de religião, passar a pertencer e frequentar a “religião” evangélica, não é o que Deus quer para o ser humano. O que Deus quer é que o ser humano, através de Seu Filho Jesus, se torne um novo homem, ou uma nova criatura, pelo milagre da transformação que é o Novo Nascimento.
Em qualquer Igreja evangélica é possível entrar, ou tornar-se membro, através do batismo nas águas, mas, para alguém estar “em Cristo” é somente através do batismo em Cristo. O batismo nas águas é feito pelo homem, mas, o batismo em Cristo só pode ser feito pelo Espírito Santo, conforme escreveu Paulo à Igreja de Corinto: “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo…”(1Co 12:13). Este “um corpo” não fala de denominação evangélica, mas, sim, da Igreja Universal, do Corpo de Cristo, onde existem somente crentes salvos. É neste mesmo sentido que Paulo escreve aos Gálatas: “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo”(Gl 3:28). Estar revestidos de Cristo tem o mesmo significado de “está em Cristo”. Isto, biblicamente, só é possível através do Novo Nascimento, de nenhuma outra maneira.
O homem, originalmente, tal como Deus o criou, era justo. Possuía aquilo que, de acordo com a teologia, denomina-se justiça original. O homem era, pois, bom, por natureza. Nem poderia ser de outra forma visto ter sido criado à imagem e conforme a semelhança de Deus”(Gn 1:26). Mas, o homem pecou! Perdeu a condição de justo! Deus, contudo, no seu plano, elaborado desde “a fundação do mundo”(Ap 13:8), já havia previsto um meio para que o homem pudesse readquirir sua condição original de justo. Seria através da justificação pela fé em Cristo.
A Justificação é o processo pelo qual a culpa do homem é transferida para Jesus, que já a pagou através de seu sacrifício expiatório da cruz, e pode cobrir o homem com sua justiça. É por isto que Paulo diz: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é…”. Note que o texto bíblico não diz “será”, mas, sim, “é”. Isto significa que o novo convertido sofreu uma mudança radical de vida.
A Justificação não é um simples perdão. É muito mais! No perdão não há pagamento, mas na Justificação houve pagamento. O homem é justificado, gratuitamente, porque Jesus pagou o preço exigido pela Justiça de Deus para que o pecador não fosse morto(cf Cl 2:14).
Justificação é, pois, este processo pela qual os pecados dos homens foram transferidos para Jesus, o qual, em consequência deles, sofreu o peso da Justiça de Deus, e o homem é declarado justo, sem nenhuma culpa. Assim, agora, ele deixa de ser um fugitivo, ou um “procurado”, porque - “… nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus…”(Rm 8:1).
O homem justificado não é um homem “reformado“, mas, é um novo homem. Este novo homem é visto por Deus como se nunca tivesse pecado. A justificação não deixa resíduos dos pecados dantes cometidos. Isto por causa daquele “… que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fossemos feitos justiça de Deus”(2Co 5:21).
Antes da Justificação o homem era culpado, agora não há mais nenhuma culpa - “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica”(Rm 8:33).
Antes, o homem estava condenado, agora “quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu ou, antes, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós”(Rm 8:34).
Antes, morto, espiritualmente, o homem estava separado de Deus, agora “quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angustia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?” (Rm 8:35).
Portanto, para o homem Justificado não há mais culpa, não há mais condenação, não há e nem haverá mais separação. Isento da culpa do pecado, o homem readquiriu a vida eterna, conforme afirmou Jesus: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer…”(João 10:28). É realmente uma mudança radical; é uma nova dimensão de vida; é uma nova criatura.
Diante de tudo o que foi exposto, ainda há dúvida de que o novo convertido é uma nova criatura?
II. O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO“… EIS QUE TUDO SE FEZ NOVO“(2Co 5:17). O Novo Nascimento significa uma mudança completa, total, absoluta. Aliás, ninguém poderá viver como salvo, ou como um crente fiel, sem o Novo Nascimento, pois, o padrão ético do Reino de Deus não pode ser vivido pelo homem natural. O viver como salvo só é possível para aquele que, pelo Novo Nascimento, se torna filho de Deus e, portanto, participante da Natureza Divina, pois, é, agora, filho, conforme afirma o apóstolo João: “Amados, agora somos filhos de Deus…”(1João 3:2).
Quando, de fato, a pessoa é transformada pelo poder do evangelho, é liberta do poder das trevas, do poder do pecado, e passa a ter um novo pensar e agir - “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”(João 8.32). A Palavra de Deus é a verdade. E quem é a Palavra? É o próprio Jesus Cristo (João 1:1-4). O homem liberto do pecado é transformado em uma nova criatura.
Depois que a pessoa crê em Jesus e o aceita como Salvador, tomando séria decisão de obedecer-lhe, uma coisa muito maravilhosa e inexplicável acontece: o desejo de praticar o mal vai desaparecendo à medida que a fé em Jesus vai aparecendo, e tudo se torna novo, diferente; a maneira de pensar, sentir e agir toma outro rumo. Isto indica, então, uma “nova pessoa”, com um desejo ardente de praticar o bem; começa a brotar no coração uma alegria singular que ocupa o lugar da tristeza, surge um conforto espiritual, uma paz que inunda todo o ser, um sentimento de amor vai se apossando e vai crescendo, dia após dia, tornando a pessoa mais cordial, mais compreensiva, mais sensata, perdoadora e com uma imensa vontade de viver para louvar e glorificar a Jesus (Rm 6:10-13). Estes são fatores indicativos da conversão, da transformação, do novo nascimento.
O passado, portanto, ficou pra trás; “eis que tudo se fez novo”. Agora, avançamos, “olhando para Jesus, o autor e consumador da fé” (Hb 12.2). Temos um alvo a atingir: a perfeita união entre nós e Cristo, nossa salvação final e nossa ressurreição dentre os mortos.
No decurso da nossa vida, há todos os tipos de distrações e tentações, tais como os cuidados deste mundo, as riquezas e os desejos ímpios, que ameaçam sufocar nossa dedicação ao Senhor. Necessário é esquecer-se das “coisas que atrás ficam”, isto é, o mundo iníquo e nossa velha vida de pecado, e avançar para as coisas que estão adiante(Fp 3:13), a saber, as responsabilidades da vida cristã, seja a adoração, seja o serviço, seja o desenvolvimento de nosso caráter cristão.
III. QUANDO ESTAMOS EM CRISTO
1. Temos um novo olhar.
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé…”(Hb 12:2). Olhar para Jesus é olhar para a Palavra de Deus, pois Jesus é a Palavra (Ap 19:13). Isto significa que o cristão tem uma nova maneira de viver, pois há diante dele a “regra de fé e prática”. Uma nova maneira de viver só é possível para aquele que “está em Cristo”, ou seja, que experimentou o milagre do Novo Nascimento, ou da Regeneração.
Para o Novo Convertido, seu crescimento na caminhada cristã deve ter como meta não olhar para o passado, mas adequar-se às novas demandas da sua vida para o agora e o futuro. Não dizemos com isso que o passado de uma pessoa deva ser apagado da memória. Ele ainda existirá, mas as histórias do passado não nortearão negativamente a nossa vida, e sim as novas experiências advindas da nova relação com Cristo.
Vivemos agora como salvos. Nenhum crente salvo, filho de Deus, integrante do Reino de Deus aqui na terra, do qual é embaixador(2Co 5:20), poderá pensar ser possível viver de qualquer maneira. Seria triste engano pensar que o Rei Jesus poderia reconhecer como seu embaixador alguém que não pensasse como ele pensa, que não agisse como ele próprio agiria, que não falasse como ele falou.
O salvo, diz a Bíblia, “… deve andar como ele[Jesus] andou“(1João 2:6). Deve andar em amor, santidade, união, honestidade, humildade, dentre outras virtudes. Os não salvos, sem compromissos com Deus e nem com a salvação seguem “… andando segundo as suas próprias concupiscências”(2Pedro 3:3).
2. Temos uma nova atitude - “… as coisas velhas já passaram…”. Quando estamos em Cristo nossas atitudes passam a ser pautadas segundo a Palavra de Deus. Ela é a baliza do cristão. Quando as nossas atitudes ficam fora dos seus limites não podemos afirmar que estamos em Cristo e que Cristo está em nós. Ser “nova criatura” é ter um novo caráter, pois passa a realizar boas obras (Mt.5:16), a produzir o “fruto do Espírito” (Gl.5:22) e não mais as velhas obras, as “obras da carne” (Gl.5:19-21). Trilhamos, agora, “pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne”(Hb 10:20). Portanto, “Andemos honestamente, como de dia, não em glutonaria, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e invejas”(Rm 13:13). “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).
3. Temos uma nova vida abençoada.O homem fiel será coberto de bênçãos…”(Pv 28:20). “… será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará” (Sl 1:1-3). “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo“(Ef 1:3).
De acordo com as Escrituras Sagradas, as “bênçãos de Deus” podem ser Condicionais ou Incondicionais. Na sua maioria, elas são condicionais e, portanto, dependem que primeiro realizemos a nossa parte, em obediência às orientações de Deus. Nesse sentido, revelação contundente foi feita a Moisés, que foi repassada ao povo Hebreu, conforme registrado no Antigo Testamento, no livro de Deuteronômio, capítulo 28, versículos 1 a 14, quando Deus condicionou a prosperidade do trabalho e da vida à decisão prévia de ouvi-lo e obedecer-lhe.
Também, para os que cristãos dizem ser alcançarem as bênçãos que Deus dispõe ao seu povo, guardar os mandamentos do Senhor Deus, obedecer à Sua voz e fazer o que é reto diante dEle são condições sine qua non.Muitos pregadores e líderes renomados têm exigido bênçãos divinas, como se Deus fosse um empregado, um almoxarife. E muitos deles ficam descontrolados, quando alguém diz que as bênçãos de Deus são condicionais. Aliás, na vida secular tudo é condicional: se eu pagar a conta da energia elétrica terei luz em casa; se eu pagar o financiamento do carro, um dia ele será meu; se eu obedecer às leis do trânsito, não serei multado. Se no nosso mundo cheio de falhas funciona dessa maneira, por que pensar que Deus é obrigado a nos abençoar, mesmo que não atentemos a nenhuma de suas condições? Portanto, as condições impostas por Deus, exaradas em Deuterômio 28: 1-14 , onde o Senhor promete toda a sorte de benção para os israelitas, são perfeitamente aplicadas ao seu povo na atualidade (a Igreja - o Israel de Deus - Gl 6:16).
Jesus Cristo aprofunda a orientação divina do atendimento de condições prévias para sermos abençoados, ao chamar a atenção para o comportamento esperado dos seus seguidores. O Senhor Jesus deseja um relacionamento íntimo com Ele e que Suas palavras permaneçam no coração. Assim fazendo, as respostas às orações chegarão e as bênçãos de Deus acontecerão. Ele diz: “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”(João 15:7).
É bom ressaltar que o compêndio doutrinário da Igreja, o Novo Testamento, não diz que a verdadeira felicidade do cristão é o seu engrandecimento de bens materiais. De acordo com as Escrituras Sagradas, todas as bênçãos são de natureza espiritual (Ef 1:3) e se constitui em boas dádivas do Pai Celestial, doador de todas as coisas às pessoas: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação” (Tiago 1:17).
Muitos buscam ser feliz pela aquisição de bens materiais, mas a real felicidade é o resultado de uma mudança radical em nosso ser. A busca da felicidade e da alegria é acima de tudo a busca incessante por Jesus. O ser humano sem Cristo, de modo geral é infeliz. Até as pessoas que parecem ter alcançado tudo o que este mundo pode oferecer em brilho e glória, muitas vezes dão provas de sua infelicidade.
A felicidade que Jesus nos dá não é um constante “andar nas nuvens”, uma contínua sensação de bem-estar, livre de todos os desconfortos, mas é a certeza de estarmos abrigados nEle. Seguindo a Jesus, um filho de Deus não é poupado de todos os sofrimentos; mas a felicidade consiste exatamente em sabermos que, no meio de todo sofrimento, no meio de toda angústia estamos ancorados em Jesus Cristo; que nEle temos uma esperança viva e que o sofrimento jamais é o fim, e sim, a vida com Jesus; vê-lO um dia e estar com Ele por toda a eternidade. A Bíblia diz: “Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra”(Sl 34:19). Davi diz o seguinte, e nos anima: “Temei ao Senhor, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem.”(Sl 34:9).
Jó era um homem feliz, a despeito do ambiente hipócrita em que ele estava envolto; talvez abatido, com medo, mas justificado, e isto lhe proporcionara felicidade.
Para o autêntico cristão Deus nos concede bênçãos especiais: a vida (1João 5.12), a liberdade (2Co 3.17), a alegria (João 16.22), o perdão (1João 1.7), a paz (Rm 5.1), o propósito de vida (Fp 1.21), a provisão (Fp 4.19), o futuro com Cristo (João 14.2,3), a vida Eterna(1João 2:25).
BÊNÇÃO INCONDICIONAL. A bênção incondicional de Deus assume outras características. Pela Sua multiforme Graça, Ele decide a quem, quando e de que forma abençoar, conforme Seu plano eterno. Independe do mérito da pessoa. É uma decisão unicamente pela Graça de Deus, manifestando Sua misericórdia e amor ao ser humano.
Deus não é apenas o Criador da Terra, do homem, e de tudo que nela há, mas, pela sua Graça comum, ou universal, ele é também, o Sustentador de todas as coisas, incluindo a existência do homem, conforme afirmou Paulo, em Atenas: “Porque n’Èle vivemos, e nos movemos, e existimos…”(Atos 17:28).
Sem a Graça comum, ou universal, que é um favor imerecido que ele quis e continua concedendo ao homem, não haveria vida sobre a terra. Deus, através de sua Graça Comum, abençoa todos os homens, crentes, incrédulos, ou ímpios. Foi o que o Senhor Jesus deixou claro, quando afirmou: “…porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos”(Mt 5:45).
Assim, quer o homem saiba disto ou não; quer reconheça ou não a misericórdia de Deus; quer seja grato ou não, na verdade a sua vida está nas mãos de Deus e é sustentado pela sua Graça. É ele, Deus, que controla o dia e a noite, que administra as estações do ano, que mantém a regularidade dos movimentos de rotação e translação da terra, que mantém o equilíbrio da cadeia alimentícia, que regula o sistema de defesa do corpo humano, entre tanto outros benefícios concedidos pela sua Graça Comum, ou Universal. Isto são bênçãos incondicionais. Por isto, nós que conhecemos a Palavra de Deus, dizemos que: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim”(Lm 3:22).
CONCLUSÃOPara que o Novo Convertido permaneça firme na fé é fundamental que ele tenha conhecimento de Deus e a certeza do perdão dos pecados. Daí a necessidade de Classes Especiais em nossa Escola Dominical para que se possa ministrar aos crentes novos o ensino básico e essencial para levá-los ao progresso espiritual, como diz Pedro “…para que, por ele, vades crescendo”.
Esses neófitos precisam firmar a convicção que tudo o que foi feito no passado, mediante o arrependimento e pelo perdão alcançado através do nome de Jesus, caiu no esquecimento de Deus, como ele próprio afirma: “Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados me não lembro”(Is 43:25). Precisam firmar a convicção de que toda obra de feitiçaria, todas as pragas que lhe foram rogadas, todas as maldições suas ou de seus antepassados, tudo o que fez ou que lhe fizeram de mal, tudo o que constava da sua “folha corrida”, mediante seu arrependimento e o perdão, tudo, tudo está apagado, através do Sacrifício Vicário realizado por Jesus - “Havendo riscado a célula que era contra nós nas suas ordenanças, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”(Cl 2:14). Precisam firmar a convicção de que para um grande pecador, existe um grande Salvador. Por isto, aos novos convertidos, como também a todos nós, Paulo afirma: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”(2Co 5:17). Qualquer ensino contrário a este princípio bíblico será uma heresia.
Amém?
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